À(o)s feministas de plantão, e aos que em tudo veem preconceito, peço desculpas. Neste poema, apenas expresso o meu querer e minha preferência pela relação homem mulher, porque ainda não é crime nem erro ser hetero.
Do barro fez Deus o homem
e de sua costela tirou
a mulher, que pelo nome
de Eva o homem chamou.
– Era carne de sua carne!
Era osso dos seus ossos!
Nela viu que, a contentá-lo,
o Pai não poupara esforços.
Fê-la Deus com tanto esmero
que causa até desespero
tanta perfeição num par!
Se encaixam em perfeito nexo
O seu côncavo e o meu convexo
No ato sublime de amar.
* Lucas Carneiro, Poetinha, é escritor, poeta e cordelista. Pós-graduando em Linguística, é professor de Língua Portuguesa e de Língua Espanhola. Nascido em Boa Viagem, Ceará, escolheu como sua segunda casa a cidade de Araxá, hoje sua casa fora de casa. Apresenta acima um de seus sonetos, que estará no seu livro de SONETOS, a ser publicado em breve.
Não sei quem fez essa correção, mas queria deixar registrado que não cometeria um erro crasso desses: a palavra HETERO, e não HÉTERO, não tem acento. Portanto, aos que se sintam no desejo de corrigir-me, consultem-me. Eu posso ajudar!